quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O PRINCÍPIO DA QUEDA


Um estudo sobre a epístola de Judas baseado e adaptado do livro ‘ Síndrome de Lúcifer’ de Caio Fábio D’Araújo Filho, publicado pela Editora Betânia S/C.

Apresentação do Autor da epístola e saudação inicial:

Jd 1 Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo. 2 Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados.

O objetivo de Judas ao escrever sua epístola:

Jd 3 Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos. 4 Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo

Judas cita exemplos de ‘quedas’ para nos trazer ensinamentos que iremos compartilhar nesse estudo.

Há um provérbio que diz o seguinte: ‘ que o inteligente aprende com seus próprios erros, o sábio com os erros alheio’

Judas cita como primeiro exemplo, a incredulidade do povo de Israel no deserto.

. 5 Ora, quero lembrar-vos, se bem que já de uma vez para sempre soubestes tudo isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram;

Mesmo o povo de Israel testemunhando os milagres na sua libertação do Egito, muitos se mantinham incrédulos em relação à promessa de Deus em relação à Canaã.

Nm 14.22 nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e, todavia me tentaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,

23 nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá.

Judas cita a rebelião dos anjos como segundo exemplo:

6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia,

Segundo a bíblia Lúcifer foi o primeiro Ser a pecar:

A soberba: Ez 28.2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Deus: Visto como se elevou o teu coração, e disseste: Eu sou um deus, na cadeira dos deuses me assento, no meio dos mares; todavia tu és homem, e não deus, embora consideres o teu coração como se fora o coração de um deus. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniqüidade. 17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem.

Tudo começa com a auto-exaltação de Lúcifer. Em outras palavras Lúcifer se esqueceu que Deus o havia criado e achou que existia por si mesmo, admirou tanto a si mesmo que quis ser concorrente de DEUS. Aí caiu, aí houve a primeira queda!!!

Uma parte dos anjos acompanhou Lúcifer em sua tentativa de destronar DEUS.

Podemos notar a incitação Satânica na queda do homem no Jardim do Éden. Iremos analisar as causas da queda humana.

Primeira causa- Dúvida em relação à palavra de Deus:

Gn 3.1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,

Depois que a dúvida foi acolhida, a palavra de Deus foi alterada:

Gn 3.3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4 Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.

Eva acrescentou a palavra de Deus algo que ele não dissera: nem nele tocareis

A Serpente nega a palavra de Deus: Certamente não morrereis

Quem altera pra mais, altera pra menos ou nega a palavra de Deus de acordo com os seus interesses.

Segunda causa- Dúvida em relação à bondade de Deus:

Gn 3.5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.

A Serpente coloca em dúvida a bondade de Deus. Primeiro Deus é acusado de impor limitações desnecessárias:

Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão... ’.

Posteriormente afirma que Deus ‘escondeu’ deles a possibilidade de serem divinos:

‘... e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.’

Terceira causa: A auto-satisfação inconseqüente

Gn 3.6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era ¹boa para se comer, e ²agradável aos olhos, e árvore ³desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.

A Serpente apelou ‘ao ¹paladar, a ²beleza e ao ³desejo exacerbado por conhecimento’.

Judas cita Sodoma e Gomorra como terceiro exemplo:

Jd 7 assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.

A desobediência aos padrões divinos

Gn 19.1 À tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Ló estava sentado à porta de Sodoma e, vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra,

2 e disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os pés; de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Não; antes na praça passaremos a noite.

3 Entretanto, Ló insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram em sua casa; e ele lhes deu um banquete, assando-lhes pães ázimos, e eles comeram.

4 Mas antes que se deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, isto é, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados;

5 e, chamando a Ló, perguntaram-lhe: Onde estão os homens que entraram esta noite em tua casa? Traze-os cá fora a nós, para que os conheçamos.

Em Sodoma buscava-se o prazer sem limites. A conseqüência dessa busca foi a total destruição dos que lá estavam e de quem estava com Sodoma dentro do seu coração.

Gn 19.24 Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.

25 E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra.

26 Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida em uma estátua de sal.

Judas agora começa falar dos dissimulados falsos mestres:

Jd 8 Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitam toda autoridade e blasfemam das dignidades.

‘ Semelhantemente’- Indica que esses falsos mestres sofriam do mesmo mal que Judas ilustra anteriormente: A incredulidade do povo de Israel no deserto, da rebelião dos anjos, e da busca do prazer ilimitado em Sodoma e Gomorra.

‘Sonhadores’ – Tentavam apoiar e justificar seus atos através de sonhos e revelações infundadas.

‘Rejeitam toda autoridade’- Quem quebra o primeiro princípio de autoridade – a Deus- quebra todos os demais princípios secundários.

Os falsos mestres não conseguiam se submeter-se a nenhuma autoridade. Desrespeitam e desobedecem a liderança e incitam outros a fazerem também.

Jd 10 Estes, porém, blasfemam de tudo o que não entendem; e, naquilo que compreendem de modo natural, como os seres irracionais, mesmo nisso se corrompem.

‘Blasfemam’- Caluniando, mentindo, difamando, mas tudo em uma áurea de ‘espiritualidade’.

São pretensiosos, se acham superiores aos outros, detentores dos mistérios divinos.

Não aprenderam com a submissão de Miguel a autoridade de Deus diante da tentação de usar sua própria autoridade.

Jd 1.9 Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda

Jd 11 Ai deles! Porque foram pelo caminho de Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Coré.

‘Ai deles’

‘porque entraram pelo caminho de Caim’

1-Caim valorizou mais a aparência do que a essência-

Gn 4.3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor.

4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,

5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

O texto diz que Deus se agradou primeiro da pessoa e depois da oferta de Abel e se desagradou primeiro da pessoa de Caim e depois da oferta dele.

2-Caim tinha uma idéia errada de Deus

Gn 4.7 Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? E se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar.

Talvez Caim tenha pensado que Deus estava mais preocupado com a sua oferta do que com o seu procedimento

3-Caim invejou o agir de Deus na vida de seu irmão

Gn 4.6 Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? E por que está descaído o teu semblante?

A inveja gerou ódio no coração de Caim contra seu irmão Abel.

Gn 4.8 Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.

O ódio gerou a traição, a traição a morte

O homicídio emocional é o princípio do homicídio físico

1Jo 3.15 Todo o que odeia a seu irmão é homicida; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele.

4-Caim alegou não ser responsável pelo seu irmão

Gn 4.9 Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão?

A indiferença é pecado

1Jo 3.17 Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus?

‘e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão’

Vejamos o contexto da história de Balaão. Balaque, rei de moabitas, fica aterrorizado com a multidão de Israel que está às portas de Moabe:

Nm 22.1 Depois os filhos de Israel partiram, e acamparam-se nas planícies de Moabe, além do Jordão, na altura de Jericó.

2 Ora, Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus.

3 E Moabe tinha grande medo do povo, porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.

4 Por isso disse aos anciãos de Midiã: Agora esta multidão lamberá tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Nesse tempo Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.

5 Ele enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, à terra dos filhos do seu povo, a fim de chamá-lo, dizendo: Eis que saiu do Egito um povo, que cobre a face da terra e estaciona defronte de mim.

Então Balaque tem uma idéia de mandar chamar o poderoso profeta Balaão, que era possuidor de uma grande fama nas redondezas:

Nm 22.6 Vem pois agora, rogo-te, amaldiçoar-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; porventura prevalecerei, de modo que o possa ferir e expulsar da terra; porque eu sei que será abençoado aquele a quem tu abençoares, e amaldiçoado aquele a quem tu amaldiçoares.

A comitiva do rei trazia o pagamento pelo serviço do profeta Balaão:

Nm 22.7 Foram-se, pois, os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã, com o preço dos encantamentos nas mãos e, chegando a Balaão, referiram-lhe as palavras de Balaque.

8 Ele lhes respondeu: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar. Então os príncipes de Moabe ficaram com Balaão.

O texto bíblico narra que Balaão tinha contato com Deus

Nm 22.9 Então veio Deus a Balaão, e perguntou: Quem são estes homens que estão contigo?

Qual foi o erro de Balaão?

Balaão era ganancioso:

Nm 22.15 Balaque, porém, tornou a enviar príncipes, em maior número e mais honrados do que aqueles.

16 Estes vieram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim,

17 porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoar-me este povo.

18 Respondeu Balaão aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me quisesse dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.

19 Agora, pois, rogo-vos que fiqueis aqui ainda esta noite, para que eu saiba o que o Senhor me dirá mais.

Pedro fala da ganância de Balaão:

2Pe 2.15 os quais, deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça,

Balaão foi cegado pela ganância, que ele ficou com menos sensibilidade espiritual que um animal:

Nm 22.22 A ira de Deus se acendeu, porque ele ia, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, ele ia montado na sua jumenta, tendo consigo os seus dois servos.

23 A jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão e, desviando-se do caminho, meteu-se pelo campo; pelo que Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.

Balaão torna-se ridículo, conversando com uma jumenta:

Nm 22.28 Nisso abriu o Senhor a boca da jumenta, a qual perguntou a Balaão: Que te fiz eu, para que me espancasses estas três vezes?

29 Respondeu Balaão à jumenta: Porque zombaste de mim; oxalá tivesse eu uma espada na mão, pois agora te mataria.

30 Tornou a jumenta a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a tua vida até hoje? Porventura tem sido o meu costume fazer assim para contigo? E ele respondeu: Não.

Naquele momento Balaão que era a ‘jumenta’ e a jumenta que era o ‘profeta’

Balaão é o exemplo daqueles que manipula mos dons de Deus para benefício próprio, para obter vantagens e status, mas descompromissados com a palavra de Deus:

Nm 31.16 Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, fizeram que os filhos de Israel pecassem contra o Senhor no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor.

‘e pereceram na rebelião de Coré. ’

Coré era o líder de uma rebelião ‘só de gente grande’ contra a liderança de Moisés e Arão:

Nm 16.1 Ora, Coré, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando certos homens,

2 levantaram-se perante Moisés, juntamente com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, varões de renome;

3 e ajuntando-se contra Moisés e contra Arão, disseram-lhes: Demais é o que vos arrogais a vós, visto que toda a congregação e santa, todos eles são santos, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a assembléia do Senhor?

Coré era um líder da congregação de Israel, mas não estava contente, queria mais:

Nm 16.8 Disse mais Moisés a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi!

9 Acaso é pouco para vós que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhe,

10 e te fez chegar, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi? procurais também o sacerdócio?

Coré não respeitava os limites de suas funções.

Há pessoas que são incapazes de aceitar e de permanecer com alegria numa posição ou função na igreja.

Coré arrebanhou uma multidão para questionar a liderança de Moisés e Arão:

E Coré fez ajuntar contra eles toda a congregação à porta da tenda da revelação; então a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.

Deus responde a rebelião de Coré e seu grupo:

Nm 16.28 Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois não as tenho feito de mim mesmo.

29 Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, o Senhor não me enviou.

30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os tragar com tudo o que é deles, e vivos descerem ao Seol, então compreendereis que estes homens têm desprezado o Senhor.

31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu;

32 e a terra abriu a boca e os tragou com as suas famílias, como também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda.

33 Assim eles e tudo o que era seu desceram vivos ao Seol; e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação,

34 E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao clamor deles, dizendo: não suceda que a terra nos trague também a nós.

35 Então saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

O fim da rebelião deu-se com a destruição no meio da congregação

Jd 12 Estes são manchas em vossas festas do amor , quando se banqueteiam convosco sem nenhum recato, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas;

Judas escreve que esses dissimuladores estavam no meio da igreja como manchas perigosas no meio da igreja, que contaminam muitos e maculam o testemunho da igreja.

São pastores de si mesmos e não das ovelhas. Pensam somente em seus interesses, são egoístas, não estão preocupados com a igreja.

Ez 34.8 Vivo eu, diz o Senhor Deus, que porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, pois se apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;

9 portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:

10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto.

Não se importam com as conseqüências de seus atos, palavras e comportamentos.

São inúteis como nuvens sem água, assim quem olha para eles com expectativas se frustram como quem espera chuva das nuvens. Prometem bênçãos que não vêm.

Pv 25.14 Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez.

São altos, elevados como as nuvens. Cheios de pompa, porém vazios.

São arvores estéreis, infrutíferas. Pessoas sem escrúpulos algum.

Duplamente mortos, sem raízes no solo da Graça divina.

Jd 13 ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o negrume das trevas.

São como o mar de ressaca, agressivos. As coisas ocultas acabam se mostrando, como na ressaca o mar traz a areia o que habita nele.

Eles são estrelas que não tem rumo. A condenação desses é tão certa como a dos anjos caídos.

Jd 16 Estes são murmuradores, queixosos, andando segundo as suas concupiscências; e a sua boca diz coisas muito arrogantes, adulando pessoas por causa do interesse.

São murmuradores natos, estão insatisfeitos com tudo e com todos. Ninguém consegue satisfazê-los.

São especialistas em semear a divisão nas igrejas.

Suas palavras promovem a eles mesmos. Cuidado com pessoas que tem uma espiritualidade exibicionista!

São soberbos, aduladores, bajuladores, interesseiros.

Conclusão:

Jd 24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos,

25 ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém.

Powered By Blogger

ISET © 2008. Template by Dicas Blogger.

TOPO